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Instituto Guaicuy
Instituto Guaicuy

Lama invisível

Esvaziamento da comunidade, perda de memórias afetivas, aumento dos índices de ansiedade e depressão, desvalorização imobiliária, fechamento de comércios, diminuição nos atrativos turísticos e o constante medo de um rompimento são apenas alguns dos muitos danos vivenciados em Antônio Pereira desde agosto de 2020. 

Por lá, a barragem não rompeu — como em Brumadinho ou na vizinha Fundão — mas a comunidade enfrenta diariamente os efeitos da lama invisível.

O que é a lama invisível?

Lama invisível é uma expressão que define a incerteza sobre o possível rompimento de uma barragem e chama atenção para os imensos transtornos que essa insegurança gera na comunidade e no meio ambiente. O conceito inclui tanto os danos mais palpáveis — como os prejuízos financeiros, quanto os danos mais difíceis de contabilizar, como a perda de memória afetiva e tantos outros impactos psicossociais.

Os rompimentos de Fundão (em Bento Rodrigues) e do Complexo Minerário do Córrego do Feijão (em Brumadinho) marcaram profundamente o imaginário coletivo de Minas Gerais. Os dois desastres (em 2015 e em 2019) causaram impactos socioambientais irreparáveis e mudaram o modo com que os mineiros convivem com as enormes estruturas espalhadas por todo o estado.

À medida que o número de barragens em situação crítica aumenta, o conceito tem cada vez mais destaque entre os pesquisadores e gestores de medidas de reparação integral.

Barragem Doutor

A história de Antônio Pereira e da Vila Samarco se confunde com a história e os impactos sistêmicos da mineração na região, mas foi entre o final de 2018 e o início de 2019, que essa relação se transformou num flagelo para as comunidades. Se a segurança da Barragem do Doutor, ainda ativa na época, já era vista com desconfiança pela população vizinha e pelo poder público, o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, fez ruir a alegada estabilidade de Doutor, que integra o complexo da Mina de Timbopeba.

Já em março de 2019, a Justiça acatou o pedido de uma ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e determinou a suspensão das atividades da Barragem Doutor, depois que uma empresa contratada para atestar a segurança da barragem não garantiu a estabilidade da estrutura.

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