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Em Antônio Pereira, os modos de vida das moradoras e moradores foram completamente atravessados pelo risco de rompimento da Barragem Doutor, da Vale. Esta barragem esteve em operação desde 2000, com 75 metros de altura e capacidade para 35 milhões de metros cúbicos de rejeitos. O nível de risco foi elevado para 2, em 1º de abril de 2020, numa escala que só vai até 3, num desdobramento tétrico do processo iniciado em março de 2019, quando determinação judicial havia interditado, por insegurança, as operações da Barragem Doutor. Com isso, vieram os processos de remoção forçada das famílias cujas moradias se situam na Zona de Autossalvamento (ZAS). Os deslocamentos compulsórios foram ainda mais sofridos porque a possível “mancha da lama” teve mais de um desenho, provocando remoções em diferentes tempos, de famílias que antes eram vizinhas. Tudo isso aconteceu no contexto já crítico, de necessário distanciamento social, causado pela maior crise sanitária do século, a pandemia de covid-19.