Justiça acata o pedido de ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais e determina a suspensão das atividades da Barragem Doutor, depois que uma empresa contratada para atestar a segurança da estrutura não garantiu sua estabilidade.
Início das obras de descomissionamento da Barragem Doutor, da mineradora Vale.
Ministério Público de MG dá início à ação civil pública 5000885-66.2020.8.13.0461, em função do risco de rompimento e descomissionamento da Barragem Doutor.
Despacho define atuação do Grupo de Estudos e Pesquisas Socioambientais da Universidade Federal de Ouro Preto (GEPSA/UFOP) no processo.
Decisão judicial reconhece a responsabilidade da Vale pelos danos causados pelo risco de rompimento da Barragem Doutor, condena a mineradora a realizar a reparação integral e reconhece o direito das pessoas atingidas à Assessoria Técnica Independente.
Instituto Guaicuy é eleito como ATI pela comunidade de Antônio Pereira.
Decisão judicial reconhece todos os moradores de Antônio Pereira como atingidos e planos de trabalho do Guaicuy e do GEPSA são aprovados.
Em protesto, pessoas atingidas paralisam a BR MG-129 para cobrar da Vale e do poder público ações de reparação eficazes para os danos causados pela mineradora na região.
Moradores de Antônio Pereira vão até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para reivindicar direitos, acusar a falta de diálogo com a Vale e cobrar a implementação efetiva da Assessoria Técnica Independente.
“Caminhada pela fé” é marcada por manifestação das pessoas atingidas de Antônio Pereira pelo fim da mineração predatória, pela reparação integral e pelo direito à Assessoria Técnica Independente.
Guaicuy inicia as atividades como Assessoria Técnica Independente em Antônio Pereira.
Começo do trabalho de reconhecimento territorial em Antônio Pereira e início do acolhimento e mobilização, além de ações de comunicação e reuniões.