A Coordenação de Saúde e Assistência Social da ATI Paraopeba do Instituto Guaicuy publicou, nesta semana, a 7ª Edição do Boletim Saúde. Dessa vez a leishmaniose é o tema da publicação, que visa explicar alterações na saúde que surgiram ou foram agravadas com o rompimento da barragem da Vale.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que é transmitida para as pessoas e outros animais por mosquitos conhecidos por diferentes nomes, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros.
Existem dois tipos dessa doença: a leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A tegumentar é caracterizada por feridas na pele e/ou em mucosas do nariz, boca e garganta. Ela também é conhecida como “ferida brava”. Já a leishmaniose visceral, atinge diferentes órgãos do corpo, principalmente fígado, baço e medula óssea. É um tipo de leishmaniose que ocorre principalmente em crianças de até dez anos e é uma doença que pode durar meses ou até anos, podendo levar à morte.
Segundo o documento, a equipe identificou aumento nos casos dos dois tipos da doença nas regiões do Baixo Paraopeba e da região da Represa de Três Marias após o desastre-crime, em 2019. Confira!
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