Mesmo com taxas menores de ocupação em leitos hospitalares, a situação epidemiológica dos municípios demonstra o quanto é importante a intensificação dos cuidados sanitários. Confira a atualização epidemiológica com os dados da semana de 11 a 17 de abril nas áreas 4, Pompéu e Curvelo, e 5, na região do Lago de Três Marias.
De acordo com o último pronunciamento do governo do Estado, algumas comunidades do baixo Paraopeba e da região do Lago de Três Marias continuam na Onda Roxa do programa Minas Consciente, são elas: Abaeté, Biquinhas, Paineiras, Pompéu, Morada Nova de Minas e Martinho Campos. Uma nova avaliação feita pelo Comitê Extraordinário Covid-19 está prevista para o dia 23 de abril.
Em relação à semana anterior, quatro municípios continuaram apresentando aumento no número de infectados, foram eles: Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Pompéu e Biquinhas, destes, duas cidades apresentaram maior aumento com nove casos a mais em cada uma: Martinho Campos, na área 5, e Pompéu, na área 4.
Até o momento, quatro dos 10 municípios assessorados pelo Guaicuy nas áreas 4 e 5 (Pompéu, Curvelo e demais municípios da região do Lago de Três Marias) avançaram da Onda Roxa para a Onda Vermelha do programa Minas Consciente, são eles: Felixlândia, São Gonçalo do Abaeté, Curvelo e Três Marias, segundo a avaliação feita no dia 16 de abril. Apesar da nova classificação no plano, é fundamental que as pessoas continuem mantendo os cuidados para a não propagação do vírus.
“Embora as taxas de ocupação de hospitais tenham diminuído, e a velocidade de contágio também, percebemos que há um incremento de número de óbitos, ou seja, a COVID-19 está matando mais. É possível que este incremento nos óbitos esteja relacionado a diversificação das variantes nos territórios que tendem a prolongar as internações e evoluir para formas graves com mais repercussões orgânicas”, diz Fagner Toledo, integrante da equipe de Saúde e Assistência Social do Instituto Guaicuy.
Fique atento ao calendário de vacinação contra a gripe
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou no dia 12 de abril. É uma medida importante considerando o período das doenças respiratórias nos meses de maio a agosto. A vacina contra a gripe (vírus influenza) não se confunde com a de COVID-19 (vírus SARS-COV-2) e é necessário aguardar, pelo menos, o intervalo de 14 dias após a realização de uma vacina para aplicação da outra. Nesta primeira etapa da vacinação contra a gripe são contemplados apenas crianças (6 meses a 6 anos), gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias pós-parto), povos indígenas e trabalhadores da saúde.
É possível contrair a Covid-19 através da ingestão de água potável ou do consumo de alimentos?
Ainda não existem evidências de que se possa contrair o vírus através da água ou manipulação de alimentos, contudo, é possível sim se infectar tocando em superfícies, objetos ou embalagens que contenham o vírus e, em seguida, tocando na boca, nariz ou olhos. Da mesma forma, o vírus não foi detectado na água potável e, por isso, não existem ainda estudos que comprovem esta forma de contaminação.
Dentre outras formas de transmissão, a principal continua sendo através do contato com gotículas de tosse de uma pessoa infectada, quando há o diálogo próximo com outra pessoa sem a utilização da máscara e quando não se respeita o distanciamento mínimo de 1,8 metros de distância. Por isso, use a máscara, mantenha o isolamento social e faça uso do álcool 70%.
Cuide-se, a pandemia ainda não acabou.
Mais informações, acesse: Painel de Monitoramento Epidemiológico do Instituto Guaicuy.
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