Atualmente desenvolvendo atividades como Assessoria Técnica Independente em 10 cidades de Minas Gerais e no distrito de Antônio Pereira (Ouro Preto), além de contar com sedes nas cidades de Belo Horizonte e Mariana, trabalhamos para nos tornar um instituto de referência nacional no debate sobre saúde ambiental e na construção de uma sociedade mais justa, saudável, solidária e participativa.
Desde a nossa criação a partir do Projeto Manuelzão, que tem como o foco a revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, conservamos em nosso “DNA” a luta em prol da preservação e melhoria da qualidade ambiental das bacias hidrográficas como um dos eixos centrais de atuação do Instituto Guaicuy. Acreditamos que as bacias, enquanto territórios dinâmicos e integrados, revelam os laços fortes entre o homem e o meio ambiente, a complexidade da vida em comunidade, a biodiversidade e todo fluxo que nos mantém conectados e dependentes da Terra.
Tomando como ponto de partida a valorização e preservação dos rios e afluentes, atuamos junto de comunidades em defesa dos territórios cujo modos de vida estão diretamente ligados aos fluxos das águas, buscando, dentre outros objetivos, proporcionar a participação informada das comunidades nos processos judiciais por danos a essas comunidades e à natureza, fazer o reconhecimento das pessoas atingidas por desastres-crimes ambientais, assim como identificar e listar os danos sofridos, realizar a identificação de Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs).
Ainda em Minas Gerais, temos participação ativa nos movimentos de preservação das nossas serras e matas, como a Serra do Curral, um dos cartões postais da região metropolitana de Belo Horizonte; e a mata do bairro Havaí, em BH, uma importante área de preservação ambiental da capital mineira que estava sendo ameaçada pelas obras de construção de condomínio. Após diversas mobilizações populares, a empresa desistiu da obra.
Também possuímos frente de atuação nacional através da busca constante por diálogo com as instituições de justiça e poder público. Além disso, em abril de 2023, voltamos a assumir uma cadeira no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), um importante colegiado que tem a função de discutir e elaborar as políticas públicas ambientais. No Conselho, representamos a Região Sudeste por escolha de entidades ambientalistas dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Como integrantes do Conama no biênio 2023-2025, poderemos, junto com representantes do poder público e da sociedade civil, discutir e elaborar as políticas públicas a serem implementadas pelo Ministério do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas.