Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Olá, moradoras e moradores de Antônio Pereira. Aqui é o Guaicuy, a sua Assessoria Técnica Independente. Confira o boletim informativo desta semana.
Dia de luta em BH
Nesta sexta e sábado, dias 24 e 25 de janeiro, o MAB, Movimento dos Atingidos por Barragens, está promovendo uma jornada de lutas em Belo Horizonte. Os objetivos do evento são lembrar os seis anos do rompimento em Brumadinho e reunir as pessoas atingidas, autoridades e movimentos sociais para discutir as limitações do acordo judicial referente à Barragem I da Mina Córrego do Feijão.
Acompanhadas pelo Guaicuy, cerca de 20 pessoas atingidas pela Barragem Doutor estão em BH para participar das atividades de luta e utilizar o espaço para denunciar os danos sofridos pela comunidade do distrito de Antônio Pereira, além de tornar público o risco iminente de encerramento das atividades da ATI.
A presença de Antônio Pereira na mobilização do MAB também é importante para demonstrar apoio ao movimento em prol dos direitos das pessoas atingidas por barragens.
Acesse os links e acompanhe a cobertura nos stories das redes sociais do Guaicuy e do MAB.
Conferência Nacional do Meio Ambiente
O projeto “Juntos para Servir” e o Instituto de Promoção Humana convidam para a Conferência Livre da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente em Minas Gerais. O evento será virtual. Para participar, os interessados devem preencher o formulário.
Faça parte da conferência e seja a diferença que queremos ver no mundo!
Para mais informações, entre em contato pelo WhatsApp de Vanessa Gaudereto, integrante da equipe do deputado Leleco Pimentel: (31) 9.93576209.
Janeiro Branco
Janeiro é o mês de conscientização da saúde mental e emocional. Instituídas em lei desde 2023, as campanhas do Janeiro Branco visam promover a saúde mental através da conscientização sobre hábitos e ambientes saudáveis e a prevenção de doenças psiquiátricas, com enfoque especial à prevenção da dependência química e do suicídio.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão já é considerada a principal causa de incapacitação no mundo. No Brasil, cerca de 11,5 milhões de pessoas convivem com ela.
Nós do Guaicuy, sabemos que a vida não é fácil para quem, diariamente, está na luta contra os danos causados pela mineração predatória. Mas, os números da OMS nos mostram o quanto é importante estarmos atentos ao nosso bem-estar emocional e ao das pessoas ao nosso redor.
Inaiê Vilhena, psicóloga na ATI Antônio Pereira, explica que: “Os impactos na saúde mental de pessoas atingidas seja pelo rompimento de barragens ou por acionamento de plano emergencial de barragem de mineração são profundos e carregam aspectos de adoecimentos relacionados às perdas materiais, sociais, vínculos de vizinhança e familiar. A perda do lar, da terra e, muitas vezes, dos meios de subsistência e renda são as principais fontes de sofrimento, gerando um profundo sentimento de desorientação e insegurança. Esses fatores, associados à destruição de comunidades inteiras e à perda de identidade cultural, intensificam os danos emocionais. Muitos atingidos desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), caracterizado por flashbacks, insônia, irritabilidade e uma constante sensação de alerta. Além disso, a depressão é comum entre os atingidos, pois eles enfrentam o sentimento de desamparo, a perda de perspectivas futuras e o rompimento de laços sociais. A ansiedade também é frequente, especialmente devido à incerteza quanto ao futuro, às dificuldades de recomeço e ao receio de novos rompimentos.
Existe também o sentimento de injustiça, o qual é amplificado quando há negligência por parte das empresas responsáveis e ou das autoridades públicas, o que pode gerar ainda mais sofrimento mental e sensação de abandono. Esses danos são particularmente mais agravantes em populações já vulneráveis, como comunidades rurais, indígenas e quilombolas, que enfrentam barreiras adicionais na reconstrução de suas vidas. Além disso, a ausência de suporte psicológico adequado e contínuo agrava o trauma, dificultando o processo de recuperação emocional. Para minimizar esses impactos, é essencial adotar uma abordagem integrada e sensível às necessidades dos atingidos.”
Diante desse cenário de profundo impacto à saúde mental, Inaiê ressalta que: “O apoio psicossocial, por meio de atendimento psicológico individual e em grupo, desempenha um papel fundamental na superação do trauma. Medidas reparatórias em saúde mental devem ser contempladas nos planos de reparação. Fortalecer as comunidades, promovendo atividades que reforcem os laços sociais e a identidade coletiva, também contribui para a reparação de danos na saúde mental das pessoas atingidas.”
Nós somos a sua Assessoria Técnica Independente
Hoje, você vai saber um pouco mais sobre uma das pessoas que estão do lado certo da história ao apoiar a luta pela reparação das pessoas atingidas de Antônio Pereira. Conheça Priscila Bittencourt.
“Oi, pessoal, eu sou a Priscila. De formação, eu sou psicóloga com especialização em Psicologia Social e Comunidades. Eu vim para cá para atuar na Coordenação de Direitos e Participação Social, aqui na Guaicuy. Eu sou de Minas Gerais, tenho experiência com a população atingida por barragem e com outros povos e comunidades vulnerabilizados. Contem comigo aqui nessa luta pela defesa dos direitos, na transformação social e na construção coletiva. Grande abraço!”
O telefone para falar com o Guaicuy é (31) 9.7256-2131. Você pode ligar, mandar uma mensagem pelo WhatsApp ou enviar um e-mail para ati.antoniopereira@guaicuy.org.br
Lembramos sempre que o Guaicuy tem lado: o lado das pessoas atingidas!
O que você achou deste conteúdo?