Hoje, 03 de setembro, é comemorado o dia das organizações populares no Brasil.
Celebrar essa data significa relembrar que a história brasileira foi marcada por importantes movimentos e lutas populares. Esses movimentos são agentes ativos da transformação da realidade social e constroem, a partir da luta por direitos e causas coletivas, propostas, ações coletivas, manifestações, além de promover maior participação popular no debate público.
Um exemplo dessa força foi, em 1985, o fim da ditadura militar, graças à pressão de organizações populares, que surgiram para combater o autoritarismo e a barbaridade de crimes praticados pelo regime. Claro que a manifestação popular sempre existiu, embora só tenha sido reconhecida legalmente no final da década de 1990 no país, com a criação da Lei 9.637/1998. Nesses 23 anos de mobilização, a luta popular segue crescendo, se organizando e se tornando cada vez maior.
É definida como toda forma de organização ou grupos de pessoas em nome de uma causa ou ideia. Assim, a expressão “sociedade civil organizada” passou a ser usada para fazer referência a esses grupos e ao caráter organizado das entidades que se concretizam de forma espontânea e informal ou, ainda, de forma legal e com representação institucional.
As organizações populares têm contribuído para pautar debates públicos e pressionar pela transformação da sociedade. O ativismo ambiental, por exemplo, mobiliza milhões de pessoas em todo o mundo em torno de temas como a proteção ambiental, mudanças climáticas e ações concretas para a construção de um planeta cada vez mais sustentável para as atuais e futuras gerações.
Órgãos sindicais trabalhistas são outra forma de organização e unificação das reivindicações dos profissionais de uma área. Já o movimento estudantil ou o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) são exemplos de entidades que lutam pela conquista de direitos populares e no enfrentamento às desigualdades sociais.
Há inúmeros outros, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), que se enfrentam, dia a dia, batalhas pela ampliação do acesso à qualidade de vida digna a todas e todos.
Nesta data, também é importante reconhecer outros coletivos, como o Movimento Negro, o Movimento Feminista, Movimento Corpo Livre e o Movimento LGBTQIA+, diversas formas de organização da sociedade que buscam denunciar violências estruturais e propor novos caminhos para um mundo mais justo.
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