As comunidades de Ribeirão do Bagre, em Felixlândia, e de Parque das Gemas e Panorama, em Três Marias, agora contam com assessoramento técnico independente do Instituto Guaicuy. O processo de autorreconhecimento das comunidades como atingidas pelo desastre-crime da Vale ocorreu nos últimos meses, motivado pela inclusão de algumas das regiões nos mapas (poligonais) que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) utiliza para definir o critério territorial para inclusão no PTR.
As novas poligonais foram divulgadas pela FGV em fevereiro, e incluíram Panorama e Ribeirão do Bagre (com o nome Riacho do Bagre). “A partir dessa divulgação, a equipe do Instituto iniciou os trabalhos nas comunidades, realizando campos de reconhecimento territorial para verificar as condições e características das áreas afetadas”, conta Tarsila Esteves, supervisora do Guaicuy na Região 5 Leste.
Em 20 de junho, uma reunião comunitária foi realizada em Ribeirão do Bagre. Cerca de 130 pessoas participaram dos debates sobre a origem do Guaicuy, o Acordo Judicial e o PTR. Seis pessoas foram eleitas para compor a Comissão Atingidos do Bagre. Em 26 de junho, foi a vez de 17 pessoas de Panorama se reunirem para debater a reparação e eleger os membros da Comissão Panorama.
Parque das Gemas
Já os moradores do conjunto habitacional Parque das Gemas, localizado dentro do bairro Satélite, organizaram um abaixo-assinado para solicitar a inclusão no PTR, pedindo que a FGV faça uma visita técnica para verificar se a comunidade está dentro do critério de distância de 1km da Represa. Em reunião com o Guaicuy, a comunidade elegeu oito membros para sua Comissão.
Imagens de Acervo Guaicuy
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