A partir do trabalho do Instituto Guaicuy e das comunidades atingidas, as Instituições de Justiça (IJs) incluíram no processo, encaminhado ao juiz, pedido para que o Comitê Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) inclua a área 5 nos estudos feitos para produção de provas.
O comitê atua como perícia técnica do juiz, realizando estudos e pesquisas para avaliar os impactos do rompimento da barragem. O juiz ainda vai decidir se acata o pedido das IJs.
A recomendação acolhida pelas IJs foi uma conquista do trabalho em conjunto do Guaicuy com as pessoas atingidas. Ele resultou em um relatório de 135 páginas, com mapeamento preliminar dos danos causados na área 4 (Curvelo e Pompéu) e na área 5 (São Gonçalo do Abaeté, Felixlândia, Morada Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, Martinho Campos, Abaeté e Três Marias).
O relatório está anexado no processo e foi escrito a partir dos principais danos e demandas trazidos pelas comunidades em diferentes encontros com as equipes do Guaicuy, como durante a elaboração do Plano de Trabalho, nos Diagnósticos Rápidos Participativos (DRPs), nas Rodas de Conversa, nos acolhimentos por WhatsApp e nos trabalhos de campo.
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