Instituto Guaicuy

Juíza chama audiência para discutir Planos de Trabalho de Antônio Pereira

10 de agosto, 2021, por Comunicação Guaicuy

Objetivo da sessão é que Guaicuy e GEPSA possam contrapor as manifestações da Vale a respeito dos Planos de Trabalho propostos e apresentar documentos complementares

No dia 21 de setembro o Instituto Guaicuy vai participar de uma audiência judicial que deve tratar sobre as propostas do Plano de Trabalho para Antônio Pereira. A juíza Kellen Cristini de Sales e Souza, da 1ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto, intimou a sessão após a Vale se manifestar judicialmente sobre as propostas encaminhadas pelo Guaicuy e pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (GEPSA) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O Guaicuy foi eleito para atuar como Assessoria Técnica Independente e o GEPSA como perito de danos. 

Segundo o despacho, o objetivo da audiência é o de estabelecer diálogo entre a Vale e as instituições. A juíza também solicitou que Guaicuy e GEPSA possam contrapor os pontos levantados pela mineradora e apresentar documentos complementares para embasamento dos Planos propostos. 

No dia 08 de julho, o Ministério Público de Minas Gerais expediu uma recomendação para a aprovação dos Planos de Trabalho e para a liberação dos recursos para o início da execução das atividades previstas. Participarão da Audiência Vale, Ministério Público de Minas Gerais, Instituto Guaicuy e GEPSA. 

Entenda o que acontece em Antônio Pereira

Em abril de 2020, a Barragem Doutor, da Mina Timbopeba (em Ouro Preto) passou para o nível 02 na escala de risco de rompimento. A escala de risco vai de 0 a 3. Por isso, centenas de pessoas que viviam na zona de Autossalvamento (ZAS) precisaram sair às pressas de suas casas em Antônio Pereira e no Residencial Vila Antônio Pereira, conhecido como Vila Samarco. 

Faixa em Antônio Pereira denuncia consequências da Lama Invisível
Faixa em Antônio Pereira denuncia consequências da Lama Invisível

A ZAS é uma área de 10km ao longo do curso do vale, passível de ser atingida pela onda de inundação num prazo de 30 minutos. O risco do rompimento já causou, entre outros, danos psicossociais e econômicos, tendo em vista que diversos estabelecimentos comerciais fecharam as portas. (Saiba mais)

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