Foi incluído hoje (10/12) no processo coletivo o Manifesto pela participação das pessoas atingidas na discussão do acordo judicial entre Vale S.A, Estado de MG e Instituições de Justiça. O documento foi protocolado pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar e fiscalizar a negociação do acordo.
O manifesto foi elaborado por comissões e comunidades que reúnem pessoas atingidas de toda a Bacia do Paraopeba e pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), com apoio das Assessorias Técnicas Independentes (Instituto Guaicuy, Aedas e Nacab) e da Coordenação Metodológica Finalística (PUC Minas). O documento afirma a necessidade de participação efetiva nas negociações e a falta de transparência nos termos do acordo entre Vale, Governo de Minas Gerais e Instituições de Justiça.
As comunidades ressaltam ainda que o manifesto por si não poderia ser entendido como evidência de participação e que rejeitam a celebração de um acordo cujos termos e propostas não foram devidamente compartilhados, explicados ou debatidos com a população atingida.
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