A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está realizando uma repescagem para o cadastro na região 4 para o Programa de Transferência de Renda (PTR), ou seja, os cadastros continuam acontecendo nas comunidades de Pompéu e Curvelo. As pessoas atingidas devem ficar atentas à divulgação das datas e locais para realizar o requerimento de inclusão no Programa.
A FGV iniciou os cadastramentos presenciais no dia 19 de junho, na comunidade Cachoeira do Choro, em Curvelo. As atividades seguiram até o dia 31 de julho, quando no Condomínio Encontro das Águas, em Curvelo, fecharam a primeira fase de visitas em todas as áreas elegíveis ao PTR, de acordo com os critérios estabelecidos na justiça.
Ao todo, neste primeiro momento foram realizados 23 campos, que atenderam 19 comunidades sendo elas:
Juliana de Athayde, analista da equipe de Direitos do Instituto Guaicuy, conta que “mais de 1.800 cadastros, entre bloqueados e novos solicitantes, foram realizados em junho e julho”.
Em agosto começaram as repescagens. A equipe da FGV volta às comunidades para realizar o cadastramento de quem não conseguiu comparecer ou pegar senha no primeiro momento.
“Informamos que os cadastros presenciais continuarão ocorrendo para aqueles que não conseguiram realizá-los na primeira fase. Se este for seu caso, fique atento ao grupo de sua comunidade onde será divulgada a data de retorno”, pontua a advogada popular Juliana de Athayde. Quem já se cadastrou pode acompanhar a análise da solicitação pelo site da FGV.
Vale lembrar que o Programa de Transferência de Renda faz parte do anexo 1.2 do acordo realizado entre a Vale, o Poder Público e as Instituições de Justiça. O PTR visa a reparação socioeconômica das comunidades atingidas pelo rompimento da barragem em Brumadinho, e substitui o antigo Pagamento Emergencial, que era administrado pela própria Vale.
Desde novembro de 2021, o PTR está sob a responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que realiza a gestão dos cadastros e pagamentos.
A equipe do Instituto Guaicuy acompanhou todos os campos da FGV para garantir que as pessoas atingidas tenham acesso às informações necessárias para reivindicar seus direitos. A nova fase também será monitorada de perto, reafirmando o compromisso da ATI com as comunidades assistidas.
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