Ao total foram quatro tendas instaladas na comunidade para os dois dias de atividades presenciais do plantão Guaicuy onde a assessoria fez um mutirão para tirar dúvidas. A atividade aconteceu nos dias 27 e 28 de agosto, em Cachoeira do Choro.
O encontro foi um momento para levar informações, tirar dúvidas e também um espaço de escuta das pessoas atingidas sobre demandas individuais e da comunidade.
“Foram duas principais funções. A primeira foi estar próximo das comunidades através das formas tradicionais que a gente já tem, como os núcleos comunitários, os acolhimentos e a reunião com a comissão. A segunda foi pela instalação de várias tendas com a equipe técnica para os atingidos que quisessem ter informações e buscar atualizações sobre o que anda acontecendo no processo. Tudo que envolve a reparação integral.” Destacou Filipe Fernandes, coordenador de campo da área 4, que compreende os municípios de Pompéu e Curvelo.
Além das orientações sobre os direitos das pessoas atingidas, o plantão também contou com materiais informativos sobre o andamento do processo de reparação para atualização da comunidade, reunião do núcleo comunitário e com a comissão e, por fim, a presença da equipe de acolhimento.
“Foi um momento de poder divulgar nossos materiais impressos junto a comunidade, estar presente e fazer o nosso trabalho que é levar a informação para promover a participação informada dos atingidos”, reforça o Coordenador de Campo.
Confira algumas imagens do plantão Guaicuy:
“Além de mostrar o trabalho do Guaicuy, tirar dúvidas e levar a informação para as pessoas que é um dos princípios da ATI, esse momento também é importante para fortalecer laços do Guaicuy com as comunidades aqui de Cachoeira do Choro e Chácara“, completa Mathias Botelho, da equipe de coordenação de campo.
Para as pessoas atingidas que participaram do encontro, a iniciativa foi um importante espaço de conhecer mais sobre o processo de reparação integral. “Pra mim foi muito bom. Eu não imaginei que eu conseguiria entender a situação do jeito que eu entendi. Já assisti [às reuniões], minha irmã manda o link e tudo, mas não foi tão bom como agora, porque eu senti na pele, fiz um quadro e consegui enxergar quanta tragédia o rompimento da barragem causou. Afetou aqui, afetou a gente, afetou o nosso modo de vida, afetou tudo”, diz a atingida de Cachoeira do Choro.
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