Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Instituto Guaicuy
Instituto Guaicuy

Processo criminal contra a Vale: MPMG recorre de decisão do STJ

18 de janeiro, 2022, por Instituto Guaicuy

Tribunal decidiu que processo criminal contra a Vale deve ser julgado pela esfera federal e não mais pela estadual

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou na última semana com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo é recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a transferência do processo criminal contra os dirigentes da Vale e da TUV SUD (no caso do rompimento da barragem em Brumadinho) para a Justiça Federal, e fazer com que ele seja julgado no âmbito estadual.

Como se trata de um crime doloso contra a vida que envolve decisões ou omissões das empresas na gestão de empreendimentos com alto risco ao meio ambiente e às populações, o MPMG acredita que esse caso deva ser julgado por um Tribunal de Júri. “Isso para que integrantes da sociedade possam julgar e valorar a denúncia contra os acusados por vitimarem pessoas que faziam parte dessa mesma sociedade mineira. Cabe ao juiz da causa ratificar o julgamento do grupo de jurados e adequar a sentença aos parâmetros descritos na lei penal”, explica o advogado popular do Instituto Guaicuy, Renzyo Costa.

Em vídeo publicado no Instagram, o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, explica sobre a ação enviada ao STF. No vídeo, ele reúne outros procuradores e promotores para informar à população sobre a decisão de recorrer da decisão do STJ.

PROCESSO CRIMINAL CONTRA A VALE
Imagem do vídeo compartilhado pelo procurador-geral, Jarbas Soares Júnior. Foto: Arquivo/Instagram

De acordo com o promotor Gregório Assagra, a decisão do STJ foi equivocada. “Essa é uma causa muito sensível para a população mineira e, em especial, de Brumadinho. No nosso entendimento, o STJ cometeu um equívoco ao transferir essa competência para a Justiça Federal. O julgamento pelo Tribunal do Júri é uma garantia fundamental. Além disso, nenhuma das vidas perdidas eram de servidores ou agentes federais. Ou seja, não há violação de bem à vida da União.” reivindica no vídeo publicado pelo procurador-geral.

O processo criminal contra a Vale

A mudança realizada do âmbito estadual para o federal ocorreu após um pedido da defesa de um dos acusados pelo crime. “Ela impetrou um habeas corpus (remédio constitucional para garantia dos direitos de ir, vir e permanecer do cidadão) no STJ, questionando a competência do judiciário de Minas Gerais para julgar a questão. No entender deles, o julgamento deveria ser na esfera federal.  Ministros (as) integrantes da 6ª Câmara do STJ acolheram essa argumentação e determinaram que o processo que apura o crime fosse enviado para a Justiça Federal. Eles entenderam que os acusados lesionaram bens da União, como o descumprimento da Política Nacional de Barragens, prestação de declarações falsas em relação a essas estruturas para a Agência Nacional de Mineração (ANM) e danos a sítios arqueológicos que são patrimônios federais”, conta o advogado Renzyo Costa.

O recurso já foi enviado para o STF, mas ainda aguarda a decisão dos ministros sobre o caso. Essa decisão é apenas a respeito do processo criminal contra os gestores da Vale e da empresa TUV SUD e visa julgar a responsabilidade deles sobre as mortes das 270 vítimas do rompimento da barragem. Os demais processos – civis e ambientais – seguem na primeira instância do Poder Judiciário mineiro.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Instituto Guaicuy!

Gostou do conteúdo? Compartilhe nas redes sociais!

O que você achou deste conteúdo?

O seu endereço de e-mail não será publicado. Todos os campos são obrigatórios.

Ao comentar você concorda com os termos de uso do site.

Assine nossa newsletter

Quer receber os destaques da atuação do Guaicuy em primeira mão? Assine nosso boletim geral!