Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Embora o mês de setembro ainda não tenha terminado, o período já registra o maior número de focos ativos de queimadas em Minas Gerais da década. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Minas vem registrando um novo foco a cada seis minutos. A média das ocorrências de incêndios florestais em Unidades de Conservação (UC) foi ultrapassada ainda na primeira semana do mês.
Com a falta de chuvas, a seca vem se agravando e este cenário facilita o espalhamento do fogo. Entretanto, o princípio da maioria dos incêndios é causado de forma intencional por ação humana.
No geral, foram contabilizados 5.027 focos ativos desde o dia primeiro do mês . Destes, 534 registros foram em áreas de preservação, um número preocupante em relação aos 354 registros da média anterior. A previsão é de que, até o fim do mês, os números totais possam superar o recorde de 2011, quando foram registrados 5.930 queimadas no estado.
Só na quarta-feira (22), vinte unidades de conservação registraram incêndios, segundo o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Dentre as áreas afetadas, está inclusa a Floresta Estadual do Uaimii, na região de Ouro Preto, lar de nascentes das águas do Rio das Velhas. Os focos de incêndio estão sendo combatidos pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, brigadistas e voluntários, na tentativa de conter o avanço do fogo nas áreas florestais.
Ronald Guerra, vice-presidente do Guaicuy, afirma que o incêndio foi de intensidade preocupante. “Queimou desde segunda-feira o tempo todo, teve uma proporção grande. Pegou na área de amortecimento da floresta do Uaimii e parte da Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas onde tem algumas nascentes do Rio das Velhas. Ele caminhou e se estendeu para toda a área de Serra do Batatal e Serra do Capanema”, relatou.
Ainda na região de Ouro Preto, um outro foco de incêndio alarmou os moradores do distrito de Antônio Pereira durante a quarta-feira (22). No entanto, segundo informações de militares do Corpo de Bombeiros da cidade, a queimada foi controlada no mesmo dia e não aconteceu em áreas de preservação.
Após um longo período de secas, de acordo com o INPE, a previsão é de que as chuvas tenham início apenas no mês de outubro, com índices acima da média no país. Assim, a umidade relativa do ar deve subir, tornando a vegetação menos seca e vulnerável ao fogo.
Contudo, embora o cenário seja positivo para o próximo mês, a previsão de chuvas dos meses seguintes apresenta índices preocupantes, já que o total de água não será suficiente para normalizar os níveis dos principais reservatórios da região.
O que você achou deste conteúdo?