A Cáritas informou, no início de junho, que a Conexsus poderá não fazer mais parte da Entidade Gestora do Anexo 1.1 do Acordo de Reparação Judicial firmado entre a Vale e o Poder Público a respeito do rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho. Essa parte do Acordo trata dos Projetos de Demandas das Comunidades e das Linhas de Crédito e Microcrédito. Dentre os recursos do Anexo 1.1, 10% são geridos por um consórcio de instituições, liderado pela Cáritas.
Hoje, além da Cáritas e da Conexsus: Conexões Sustentáveis, a parceria é formada, também, pela Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (ANAB), e pelo Instituto E-dinheiro Brasil. Ao longo dos últimos meses, a parceria vem atuando, junto das pessoas atingidas, para construir o plano de trabalho que vai guiar a gestão dos recursos previstos no Anexo 1.1 do Acordo De Reparação. Após a aprovação deste documento, a Conexsus não participaria mais desse trabalho.
De acordo com a Cáritas, a intenção de saída foi anunciada pela própria Conexsus no final de maio, mas as instituições da Entidade Gestora seguem em diálogo sobre formas e alternativas de contribuição para o trabalho. Em nota divulgada no Instagram, a Cáritas ainda afirmou que, mesmo com a eventual saída da Conexsus, as atividades previstas seguirão conforme o planejado.
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