Guaicuy lança documentário sobre a luta de pessoas atingidas pela Vale por direito à àgua

A água, que deveria ser um direito de todos, não pode ser um privilégio de poucos

O Instituto Guaicuy lançou o documentário “Fazendinhas Baú – Comunidade atingida pela Vale luta pelo direito à água” nesta segunda-feira (16). O Guaicuy atua como Assessoria Técnica Independente (ATI) das comunidades atingidas pelo desastre-crime da Vale no Baixo Paraopeba, Represa de Três Marias e localidades de Três Marias e São Gonçalo do Abaeté banhadas pelo Rio São Francisco.

A comunidade de Fazendinhas Baú, no município de Pompéu (MG), localizada no Baixo Paraopeba, foi uma das atingidas pelo desastre-crime da Vale em Brumadinho. Os moradores, além de conviverem com diversos danos causados pelo rompimento da barragem, como a desvalorização imobiliária, a proibição do uso do rio para o trabalho e para o lazer e a diminuição do turismo e do comércio, também enfrentam outro grande problema: a insegurança em relação ao consumo de água. 

Desde o rompimento, em 2019, os moradores solicitam à Vale o fornecimento de água mineral e potável, mas os pedidos são sistematicamente negados pela mineradora. Lá, não são raros os relatos de pessoas passando sede, mesmo vivendo a poucos metros do Rio Paraopeba, ou de pessoas que resolvem usar a água do poço comunitário e apresentam problemas de pele ou dores intestinais. 

Clique aqui para ler reportagem do Projeto Manuelzão sobre a situação de insegurança hídrica vivida pelas pessoas atingidas de Fazendinhas Baú. 

O novo documentário do Instituto Guaicuy apresenta a dura luta das pessoas de Fazendinhas Baú pelo acesso à água mineral e potável de qualidade.

Clique aqui para acessar as fotos da gravação do documentário.