Paraopeba
O acompanhamento do Programa de Recuperação Socioambiental (PRSABP) e do Estudo de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico (ERSHRE) vem sendo auditado pela empresa AECOM desde 15 de fevereiro de 2019.
O trabalho da auditoria é feito através da fiscalização das metodologias empregadas, produção de dados (ambientais, sociais e de saúde humana), atividades, resultados e cumprimento de prazos da Vale, no que se refere às ações voltadas às suas obrigações de fazer, assumidas com a assinatura do Acordo Judicial Global de 4 de fevereiro de 2021.
Os resultados da auditoria da AECOM dos programas executados pela Vale, são repassados diretamente e periodicamente para o Ministério Público e Defensoria Pública, através de relatórios e notas técnicas. Outra forma de repasse é feita através de reuniões mensais, nas quais a AECOM apresenta, para as Instituições de Justiça e Estado, um diagnóstico sobre o cumprimento das obrigações da Vale, atividades, prazos e metas realizadas e/ou pendentes, dos últimos 30 dias.
Além do Ministério Público e Defensoria Pública, participam dessas reuniões a Vale, representantes de órgãos do Estado, como do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), as Assessorias Técnicas Independentes (ATIs) das pessoas atingidas (AEDAS, NACAB e Guaicuy), dentre outros atores.
É importante notar que as ATIs foram autorizadas a participar da reunião somente na condição de observadoras, sem direito de fala. Além disso, o Guaicuy, até o presente momento, não tem acesso aos documentos, atas e gravações das reuniões, apesar de já ter solicitado oficialmente. As pessoas atingidas, por sua vez, até hoje não tiveram autorização para participar dessas reuniões.
Apresentamos abaixo uma síntese produzida pelo Guaicuy sobre os assuntos tratados na reunião, em especial para as Regiões 4 e 5.
Leia também:
Situação atual do ERSHRE e do Plano de Reparação Socioambiental da Bacia do Rio Paraopeba
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Achei,importante e gostaria de continuar sendo informada.principalmente se permitirem a participação dos atingidos nessas reuniões. Esses dois temas muito me interessa.
Olá, Ivane! Obrigado pelo comentário. Infelizmente, apesar de muitos esforços das Assessorias, ainda não foi permitida a presença de pessoas atingidas nas reuniões. Até por isso o Guaicuy segue acompanhando as reuniões e publicando os relatórios mensais no site.
A vale, só aparece em reunião que lhe favorece ,essa história de participar sem direito a fala ,é absurda ,mais absurdo ainda, é ,ver as ijts totalmente voltada para o lado da criminosa assassina vale .